O que é o flexitarianismo e por que é o mercado do futuro para medicinas e suplementos?
Flexitariano é a tradução do termo em inglês flexitarian, que é a combinação das palavras “flexível” e “vegetariano”, e que designa a dieta na que predomina o consumo de alimentos de origem vegetal e só ocasionalmente, de produtos animais.
O termo foi cunhado pela primeira vez em 1992, num artigo de Linda Anthony para a revista Austin Americam-Statesman, onde nomeava-se o tipo de comida que servia um restaurante em Texas como flexitariano. Não obstante, a popularidade do termo estabeleceu-se a partir do 2008, quando a nutricionista norte-americana Dawn Jackson Blatner, lançou seu livro “The flexitarian diet”.
A dieta flexitariana tem ganho adeptos desde essa época, pelo incremento de consumidores veganos e vegetarianos, mas em especial por seu caráter flexível, que permite às pessoas consumir o seu bife ou milanesa favoritos, de maneira ocasional. Alguns mesmo a denominam dieta semi-vegetariana.
Benefícios de uma dieta flexitariana
Além disso de que a dieta não tem alimentos proibidos ou estritas regras, o flexitarianismo se beneficia de todas as vantagens do vegetarianismo como:
- Prevenção da diabete tipo 2: os principais fatores de riscos para este tipo de diabete são o sobrepeso e a acumulação de tecido adiposo, o qual provoca que o organismo vire resistente à insulina. A dieta vegetariana reduz a ingesta de colesterol e gorduras saturadas.
- Prevenção do câncer: os vegetais contêm substâncias fitoquímicas, que devido à sua natureza antioxidante, protegem às células do dano e previnem o câncer. Por outro lado, o consumo de produtos de carne, em especial carnes vermelhas e processados, tem uma maior propensão ao câncer de estômago, colo, próstata e pâncreas.
- Redução da pressão arterial: os vegetais contêm uma quantidade muito baixa de gordura, sódio e colesterol, enquanto que algumas frutas, são boas fontes de potássio; todo isto favorece a diminuição da pressão arterial.
- Melhora na saúde da microbiota: está comprovado que uma dieta primordialmente vegana ou vegetariana, melhora a microbiota intestinal, devido à variedade, qualidade e distribuição das bactérias presentes no intestino, que obtém-se da ingesta de vegetais, frutas e nozes.
Mas nem todos os benefícios de uma dieta predominantemente vegetariana são para a saúde, o meio ambiente também se beneficia graças a:
- Redução da pegada de carbono: o gado e a produção animal a grande escala, geram gases de efeito estufa maiores aos que produzem os cultivos de grãos, frutas ou vegetais. Uma dieta baseada em produtos animais incrementa 2,5 vezes as emissões de carbono, versus uma baseada em plantas.
Por que é importante este mercado?
Se bem a percentagem mundial de veganos e vegetarianos ainda é baixa (4% – 6%), a percentagem de pessoas que se autodenominam flexitarianas, está entre 22% – 33%. Mesmo tem estudos que indicam que em países desenvolvidos, pode atingir até 42%.
Também tem estudos que indicam que a geração Z é a que mais consumidores flexatarianos tem, com um 54% de pessoas que evitam o consumo de carne e produtos de origem animal. Se temos em conta que só nos Estados Unidos, a geração Z constitui 24% da população (segundo cifras do 2021), estamos falando de um mercado de cerca de 80 milhões de pessoas.
Estas pessoas procuram uma dieta predominantemente vegetariana, o qual também aplica para os medicamentos e suplementos que consomem.
Para atingir este atrativo mercado, as companhias farmacêuticas e nutracêuticas do mundo deverão começar a incluir opções vegetarianas nos seus produtos. Neste sentido, a Farmacápsulas conta com as cápsulas de origem vegetal, K-Caps, elaboradas a base de HPMC, que é uma celulose vegetal. Além disso são livres de ingredientes animais, transgênicos e conservantes.
Algumas vantagens de se mudar às cápsulas vegetais são:
- Menor rastro de carbono. Isto fará que o seu produto seja mais atrativo para as gerações mais novas, interessadas em temas como a mudança climática e em como o seu consumo influi nesta.
- Amplitude do mercado. Uma cápsula de origem vegetal é aceita por vegetarianos, veganos e flexatarianos, mas também por pessoas que seguem dietas omnívoras. É a opção ideal para atingir uma maior proporção de mercado.
- Amigáveis com os animais. Cada vez mais pessoas adotam dietas vegetarianas ou veganas por motivos de ética animal. As K-Caps, não só são vegetais, mas além disso contam com a opção corantes naturais, procedentes de fontes vegetais ou minerais, de maneira que pode garantir um produto 100% livre de produtos animais.
- Menor risco ante as mudanças do mercado. A maioria de cápsulas, tanto duras quanto moles, estão elaboradas a base de gelatina, que é um produto de origem animal. Tem países no mundo que lideram a produção deste ingrediente e por tanto, quando tem problemas geopolíticos ou situações como a pandemia que alteram a cadeia de fornecimento mundial, gera-se escassez. Com as cápsulas vegetais não se tem este problema.
- Maior valor percebido. Um produto que é vegetariano, vegano e amigável com o meio ambiente e os animais, tem um maior valor percebido pelo consumidor do que um que não o é. Isto se traduz numa maior disposição pelo consumidor de pagar extra por este tipo de produto.
Conclusão
As tendências de consumo migram cada vez mais para o vegetariano e o vegano e por tanto, também o devem fazer os produtos do futuro. Descubra como as cápsulas vegetais K-Caps podem ajudá-lo a diversificar o seu mercado com uma assessoria com nossos expertos. Agende sua cita hoje mesmo.