Um Mundo de Cor: Pigmentos e Corantes para Cápsulas
Em um mundo cada vez mais visual, a cor desempenha um papel crucial no sucesso de qualquer produto, incluindo os das indústrias farmacêutica e nutracêutica. Sua importância pode ser observada nos seguintes fatores:
- Identificação do produto e da dosagem: A cor facilita a diferenciação do produto, tanto no processo de fabricação quanto no momento da administração ou consumo do medicamento. Além disso, ao usar uma faixa de vedação, uma cápsula pode ter até três cores diferentes.
- Facilita a adesão ao medicamento: Os pacientes geralmente acham mais fácil lembrar de “tomar a pílula azul” do que lembrar o nome de um medicamento complicado.
- Estética do produto: Cápsulas coloridas podem disfarçar o conteúdo pouco atrativo do medicamento, incentivando seu consumo.
- Proteção contra a luz: Algumas fórmulas são extremamente sensíveis à luz, então optar por uma cor escura ou opaca pode proteger o princípio ativo de determinadas ondas de luz.
- Imagem da marca: A cor é uma das muitas opções de personalização para cápsulas, ajudando a fortalecer a imagem da marca e a diferenciar o produto da concorrência.
- Percepção do produto: Estudos mostram que as cores influenciam a percepção do consumidor tanto sobre a funcionalidade do produto quanto sobre sua qualidade.
Com isso em mente, fica claro que a escolha da cor para seu produto deve ser baseada em uma análise profunda de seus consumidores, do mercado e da concorrência. A seguir, apresentamos mais informações sobre os corantes disponíveis para cápsulas duras.
Os corantes devem ser de qualidade alimentar
Como as cápsulas são ingeridas por humanos, elas precisam atender aos mesmos requisitos que qualquer outro produto alimentício. Na maioria dos países, os corantes e pigmentos aprovados para cápsulas são os mesmos destinados ao consumo humano.
Corantes sintéticos: a opção mais comum
As cápsulas duras são, essencialmente, uma película de gelatina ou HPMC (hidroxipropilmetilcelulose) em formato oval. A adição da cor é feita quando a matéria-prima está no estado líquido, tornando a cor uma parte integral da cápsula, e não apenas um revestimento superficial. Por isso, a maioria dos corantes usados na fabricação de cápsulas duras são solúveis em água.
Os corantes sintéticos pertencem a diversas categorias, como corantes azóicos, indigoides, quinofitalonas, triarmilmetanos e xantenos. Muitos são derivados de óxidos de ferro, como óxido de ferro preto, vermelho ou amarelo.
A popularidade dos corantes sintéticos deve-se à sua capacidade de criar quase qualquer tonalidade de cor sem variações entre lotes, além de serem facilmente aplicáveis à gelatina ou ao HPMC.
As cápsulas duras da Farmacápsulas oferecem uma ampla variedade de cores, desde opções padronizadas até qualquer cor do guia Pantone. Assim, os clientes podem escolher entre mais de 80.000 combinações de cores e fazer com que seus produtos se destaquem.
A ascensão dos pigmentos naturais
Graças às tendências de sustentabilidade e à demanda por produtos com rótulos limpos, os pigmentos ou corantes naturais ganharam popularidade recentemente, especialmente na indústria nutracêutica. Esses pigmentos tornam os produtos ainda mais “naturais”.
Por essa razão, muitos fabricantes oferecem apenas suas cápsulas de origem vegetal com pigmentos naturais, garantindo que o produto encapsulado atenda a outros requisitos ou certificações, como livre de transgênicos ou com rótulo limpo.
Como o nome sugere, os pigmentos naturais são elaborados a partir de fontes naturais, como plantas. Fontes populares incluem dente-de-leão, carmim, clorofila, açafrão e carvão mineral.
Além de serem não tóxicos, não cancerígenos e amigáveis ao meio ambiente, os pigmentos naturais também possuem um alto valor nutricional. Isso ocorre porque, ao extrair a cor da fonte natural, os nutrientes presentes nessas plantas ou algas também são obtidos.
Dito isso, é necessário tomar algumas precauções ao trocar cápsulas com corantes sintéticos por cápsulas pigmentadas com corantes naturais. Primeiro, porque os pigmentos naturais provêm de fontes orgânicas, e o resultado da cor pode apresentar variações de um lote para outro.
Em segundo lugar, porque algumas tonalidades podem desbotar com exposição prolongada à luz ou aos raios UV, embora essa situação possa ser resolvida com a escolha adequada da embalagem.
Cápsulas com ou sem dióxido de titânio (TiO2)
Por décadas, o dióxido de titânio—um composto inorgânico que combina o metal titânio com oxigênio—tem sido usado na fabricação global. Esse composto gera uma cor branca atraente e, quando misturado com outros corantes, cria acabamentos opacos de alta qualidade.
Além de ser um excelente agente de opacidade, o dióxido de titânio suporta bem condições extremas de luz e calor, não interage com outros ingredientes e pode absorver luz UV. No entanto, estudos recentes questionaram sua segurança para consumo, levando organizações como a União Europeia a proibir seu uso em produtos destinados ao consumo humano (ativo desde agosto de 2022).
Apesar disso, outras entidades, como a FDA dos Estados Unidos, ainda consideram o dióxido de titânio seguro para o consumo humano, alegando que os estudos são inconclusivos.
Para atender à demanda de todos os consumidores, especialmente daqueles que buscam produtos com rótulos limpos, foram desenvolvidas opções de cor livres de dióxido de titânio. A Farmacápsulas não é exceção e agora oferece uma ampla gama de opções de cores para cápsulas de gelatina e HPMC sem esse composto.
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