O que é o flexitarianismo e por que é o mercado do futuro para medicinas e suplementos?
O que é o flexitarianismo e por que é o mercado do futuro para medicinas e suplementos?
Flexitariano é a tradução do termo em inglês flexitarian, que é a combinação das palavras “flexível” e “vegetariano”, e que designa a dieta na que predomina o consumo de alimentos de origem vegetal e só ocasionalmente, de produtos animais.
O termo foi cunhado pela primeira vez em 1992, num artigo de Linda Anthony para a revista Austin Americam-Statesman, onde nomeava-se o tipo de comida que servia um restaurante em Texas como flexitariano. Não obstante, a popularidade do termo estabeleceu-se a partir do 2008, quando a nutricionista norte-americana Dawn Jackson Blatner, lançou seu livro “The flexitarian diet”.
A dieta flexitariana tem ganho adeptos desde essa época, pelo incremento de consumidores veganos e vegetarianos, mas em especial por seu caráter flexível, que permite às pessoas consumir o seu bife ou milanesa favoritos, de maneira ocasional. Alguns mesmo a denominam dieta semi-vegetariana.
Benefícios de uma dieta flexitariana
Além disso de que a dieta não tem alimentos proibidos ou estritas regras, o flexitarianismo se beneficia de todas as vantagens do vegetarianismo como:
- Prevenção da diabete tipo 2: os principais fatores de riscos para este tipo de diabete são o sobrepeso e a acumulação de tecido adiposo, o qual provoca que o organismo vire resistente à insulina. A dieta vegetariana reduz a ingesta de colesterol e gorduras saturadas.
- Prevenção do câncer: os vegetais contêm substâncias fitoquímicas, que devido à sua natureza antioxidante, protegem às células do dano e previnem o câncer. Por outro lado, o consumo de produtos de carne, em especial carnes vermelhas e processados, tem uma maior propensão ao câncer de estômago, colo, próstata e pâncreas.
- Redução da pressão arterial: os vegetais contêm uma quantidade muito baixa de gordura, sódio e colesterol, enquanto que algumas frutas, são boas fontes de potássio; todo isto favorece a diminuição da pressão arterial.
- Melhora na saúde da microbiota: está comprovado que uma dieta primordialmente vegana ou vegetariana, melhora a microbiota intestinal, devido à variedade, qualidade e distribuição das bactérias presentes no intestino, que obtém-se da ingesta de vegetais, frutas e nozes.
Mas nem todos os benefícios de uma dieta predominantemente vegetariana são para a saúde, o meio ambiente também se beneficia graças a:
- Redução da pegada de carbono: o gado e a produção animal a grande escala, geram gases de efeito estufa maiores aos que produzem os cultivos de grãos, frutas ou vegetais. Uma dieta baseada em produtos animais incrementa 2,5 vezes as emissões de carbono, versus uma baseada em plantas.
Por que é importante este mercado?
Se bem a percentagem mundial de veganos e vegetarianos ainda é baixa (4% - 6%), a percentagem de pessoas que se autodenominam flexitarianas, está entre 22% - 33%. Mesmo tem estudos que indicam que em países desenvolvidos, pode atingir até 42%.
Também tem estudos que indicam que a geração Z é a que mais consumidores flexatarianos tem, com um 54% de pessoas que evitam o consumo de carne e produtos de origem animal. Se temos em conta que só nos Estados Unidos, a geração Z constitui 24% da população (segundo cifras do 2021), estamos falando de um mercado de cerca de 80 milhões de pessoas.
Estas pessoas procuram uma dieta predominantemente vegetariana, o qual também aplica para os medicamentos e suplementos que consomem.
Para atingir este atrativo mercado, as companhias farmacêuticas e nutracêuticas do mundo deverão começar a incluir opções vegetarianas nos seus produtos. Neste sentido, a Farmacápsulas conta com as cápsulas de origem vegetal, K-Caps, elaboradas a base de HPMC, que é uma celulose vegetal. Além disso são livres de ingredientes animais, transgênicos e conservantes.
Algumas vantagens de se mudar às cápsulas vegetais são:
- Menor rastro de carbono. Isto fará que o seu produto seja mais atrativo para as gerações mais novas, interessadas em temas como a mudança climática e em como o seu consumo influi nesta.
- Amplitude do mercado. Uma cápsula de origem vegetal é aceita por vegetarianos, veganos e flexatarianos, mas também por pessoas que seguem dietas omnívoras. É a opção ideal para atingir uma maior proporção de mercado.
- Amigáveis com os animais. Cada vez mais pessoas adotam dietas vegetarianas ou veganas por motivos de ética animal. As K-Caps, não só são vegetais, mas além disso contam com a opção corantes naturais, procedentes de fontes vegetais ou minerais, de maneira que pode garantir um produto 100% livre de produtos animais.
- Menor risco ante as mudanças do mercado. A maioria de cápsulas, tanto duras quanto moles, estão elaboradas a base de gelatina, que é um produto de origem animal. Tem países no mundo que lideram a produção deste ingrediente e por tanto, quando tem problemas geopolíticos ou situações como a pandemia que alteram a cadeia de fornecimento mundial, gera-se escassez. Com as cápsulas vegetais não se tem este problema.
- Maior valor percebido. Um produto que é vegetariano, vegano e amigável com o meio ambiente e os animais, tem um maior valor percebido pelo consumidor do que um que não o é. Isto se traduz numa maior disposição pelo consumidor de pagar extra por este tipo de produto.
Conclusão
As tendências de consumo migram cada vez mais para o vegetariano e o vegano e por tanto, também o devem fazer os produtos do futuro. Descubra como as cápsulas vegetais K-Caps podem ajudá-lo a diversificar o seu mercado com uma assessoria com nossos expertos. Agende sua cita hoje mesmo.
Deixando sua marca no mercado farmacêutico
Deixando sua marca no mercado farmacêutico
A fácil identificação dos produtos é uma das premissas fundamentais de qualquer indústria e tem ainda mais importância nos últimos tempos, graças à maciça quantidade de opções de produtos disponíveis no mercado e ao rápido acesso que os consumidores têm deles.
Isto não é diferente para os produtos encapsulados, que ao utilizar uma das formas de dosagem oral mais populares do mundo; a cápsula dura, encontram cada vez mais competência no mercado farmacêutico e nutracêutico.
É por isto que surge a necessidade de contar com uma estratégia de diferenciação de produto robusta, que gere valor agregado tanto para os consumidores, quanto para os fabricantes.
Dentro desta estratégia, a impressão das cápsulas é uma das tácticas mais recomendadas, pela facilidade do processo e pelas vantagens que geram. Alguns benefícios de imprimir as cápsulas duras para diferenciar o seu produto são:
- Gera recordação de marca. Já seja que imprima seu logo, marca ou alguma imagem, isto ajudará ao consumidor a identificar o produto com sua marca.
- Diferenciá-lo da competência. Estreitamente relacionado com o ponto anterior, a possibilidade de imprimir sua marca ou algum elemento identificador permite ao consumidor reconhecer o seu produto dentro de uma variedade de opções disponíveis.
- Gera um valor agregado para o paciente. As ajudas visuais são de grande importância no momento de tomar qualquer medicamento, pelo que reconhecer uma imagem, um logo ou um texto fortalecerá o hábito de tomá-lo. Além disso, os fabricantes podem ir além e acrescentar informação relacionada com a dosagem para facilitar sua administração.
- Ressaltar advertências ou precauções. Os fabricantes também podem aproveitar a impressão sobre as cápsulas para comunicar alertas ou precauções com relação aos ingredientes da formulação. Isto é especialmente benéfico para medicamentos muito potentes ou que seja necessário tomar a certos momentos do dia ou baixo certas circunstâncias (Por exemplo, depois de comer).
Como já vimos, comunicar informação do produto sobre a cápsula resulta muito vantajoso, mas o que tão complexo é o processo de impressão das cápsulas duras?
Deixando sua marca no mercado
A principal vantagem do processo de impressão é que se realiza durante o momento mesmo da fabricação das cápsulas duras, pelo que não tem processos adicionais ou posteriores no momento de enchimento da formulação.
As fases que compõem a impressão das cápsulas são:
- O cliente compartilha com o fabricante de cápsulas, o desenho que deseja imprimir, mesmo assim como o lugar da cápsula (tampa, corpo ou ambas), a cor da tinta e a posição da impressão (radial ou lineal).
- O fornecedor de cápsulas gera uma amostra da arte em formato digital para aprovação do cliente.
- Com a aprovação do cliente se desenvolveu o rolo de impressão que inclui a arte.
- As cápsulas previamente elaboradas, se ingressam numa máquina especial que contém o rolo de impressão com a arte e ali são impressas a alta velocidade.
Este processo é o mesmo tanto para as cápsulas de gelatina, quanto para as cápsulas de origem vegetal. Além disso é completamente seguro, pois as tintas utilizadas são de grau farmacêutico e, como benefício adicional, pode-se eleger a sua cor entre uma gama de opções predeterminadas ou mesmo, gerar cores personalizados de tinta, se o cliente mesmo assim o requer.
Escolhendo cápsulas de gelatina? Considere as certificações
Escolhendo cápsulas de gelatina? Considere as certificações
Se você é novo no mundo das cápsulas vazias, pode pensar que todas as cápsulas de gelatina são iguais. No entanto, a realidade é que existem diferenças entre os produtos, devido a vários fatores, como a qualidade das matérias-primas, o design do produto e os controles de qualidade aplicados nas plantas de produção.
Na verdade, um dos fatores mais importantes a considerar ao escolher uma cápsula de gelatina ou um fornecedor desse produto é se ele possui alguma certificação de terceiros, seja sobre o produto em si ou sobre seus processos de produção.
Por que as certificações são importantes?
A qualidade e a integridade do seu produto encapsulado dependem da qualidade e da origem dos ingredientes usados na sua fabricação, incluindo a cápsula. Certificações de autoridades externas fornecem uma garantia de que esses ingredientes atendem aos padrões de qualidade do país ou região onde são comercializados.
Além do benefício óbvio, essas certificações também ajudam o seu produto e empresa a obter certificações de qualidade semelhantes. No mercado de suplementos alimentares, por exemplo, muitos consumidores procuram especificamente produtos com ícones ou certificações de qualidade que considerem seguros para sua saúde ou adequados ao seu estilo de vida.
Na indústria farmacêutica, cada vez mais consumidores buscam alinhar seus padrões alimentares e estilos de vida aos medicamentos que consomem. Portanto, qualquer empresa que deseje alcançar esses mercados deve começar a buscar certificações de qualidade.
Que tipo de certificações você deve buscar?
Algumas das certificações mais relevantes para os consumidores incluem:
- Certificação de produtos livres de OGM (Organismos Geneticamente Modificados)
Muitas pessoas acreditam que os organismos geneticamente modificados (OGMs) são ou podem ser prejudiciais à saúde e, por isso, consomem apenas alimentos e produtos que não os contenham.
O Non-GMO Project é uma organização da América do Norte que fornece certificações de terceiros para alimentos e produtos sem componentes transgênicos. Essa certificação é essencial para consumidores que seguem dietas naturais ou orgânicas. - Certificação Kosher
As cápsulas de gelatina com essa certificação atendem aos rigorosos padrões das leis alimentares judaicas, conhecidas como “Kashrut”. Isso significa que a gelatina usada na fabricação das cápsulas não é de origem suína, mas de outras fontes, como bovina, e que os animais foram abatidos de acordo com as leis de Kashrut.
Além disso, essa certificação garante que todos os ingredientes usados na fabricação das cápsulas são Kosher e que todos os derivados, assim como as máquinas e ferramentas usadas no processo, estão livres de substâncias não Kosher. - Certificação Halal
Halal é um termo árabe que significa “permitido” ou “lícito”. Assim, as cápsulas de gelatina com essa certificação são consideradas permitidas para aqueles que seguem as leis e práticas islâmicas. Produtos Halal não podem conter ingredientes proibidos, como aqueles de origem suína ou que contenham álcool. Isso também se aplica aos equipamentos e ferramentas usados no processo de fabricação, que devem estar livres desses componentes.
Devido a essa exigência, a maioria das cápsulas de gelatina Halal é de origem bovina. Além disso, o gado usado na produção é abatido com um único corte, e a gelatina derivada é protegida para evitar contato com produtos de animais abatidos por outros métodos. - Certificados de isenção de alérgenos e conservantes
Como as cápsulas são consumidas como alimentos, é essencial garantir que não contenham alérgenos comuns que possam colocar em risco a saúde dos pacientes. De acordo com autoridades médicas, existem nove alimentos considerados os mais alergênicos para grande parte da população mundial: leite, ovos, amendoim, nozes, soja, trigo, frutos do mar, peixe e sementes de gergelim.
Se você deseja que seu produto seja seguro para a maioria dos consumidores, deve optar por cápsulas livres de conservantes e desses alérgenos comuns. A melhor maneira de fazer isso é adquirindo produtos de fabricantes que ofereçam certificação de origem e qualidade.
Farmacápsulas é sinônimo de qualidade
Oferecemos produtos de alta qualidade, como as G-CAPS®, nossas cápsulas de gelatina certificadas Kosher, Halal, livres de transgênicos e alérgenos. Além disso, são fabricadas em plantas certificadas com Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Se você deseja saber mais sobre nossos produtos, agende uma reunião com um de nossos consultores.
Tipos de Selagem para sua Formulação em Cápsulas Recheadas com Líquido
Tipos de Selagem para sua Formulação em Cápsulas Recheadas com Líquido
Além de oferecer diversas vantagens, como eficiência na produção e rentabilidade em comparação a outros formatos farmacêuticos, as cápsulas rígidas recheadas com líquido também apresentam diferentes tipos de selagem. Conhecer essas opções é fundamental para identificar a melhor solução para o seu produto e sua formulação.
Neste artigo, você encontrará os diferentes métodos de selagem para cápsulas rígidas de duas peças, os passos envolvidos em cada processo e algumas considerações importantes.
Cápsulas Recheadas com Líquido: Selagem e Formulação
Existem muitas razões pelas quais uma equipe de desenvolvimento de produtos pode optar por formular um medicamento ou suplemento nutricional em formato líquido. As cápsulas rígidas recheadas com líquido são uma variação das cápsulas rígidas tradicionais, criadas para encapsular compostos com baixa solubilidade em água ou alta potência. Esses compostos se beneficiam da homogeneidade proporcionada pela combinação de APIs (ingredientes farmacêuticos ativos) e excipientes em um formato líquido ou oleoso.
Além das vantagens óbvias, as cápsulas rígidas recheadas com líquido também são ideais porque:
- Reduzem o desperdício de matérias-primas e excipientes.
- Requerem equipamentos menos complexos em comparação a outros formatos, como as cápsulas gelatinosas moles.
- Diminuem o risco de intoxicação da equipe técnica durante o manuseio de HPAPIs (compostos de alta potência).
- Melhoram a biodisponibilidade dos compostos.
Embora as cápsulas rígidas sejam seguras para encapsular líquidos, é sempre recomendável selá-las para evitar vazamentos da formulação ou manipulação indevida do produto após a produção.
Existem diferentes tipos de selagem, desde bandas até fluídos selantes, cuja escolha depende das necessidades comerciais e das exigências do mercado.
Tipos de Selagem para Cápsulas Recheadas com Líquido
Bandas de Selagem
O uso de bandas de selagem foi desenvolvido na década de 1950, inicialmente para evitar manipulação indevida e falsificação de cápsulas rígidas recheadas com pó. Esse processo utiliza uma porção da mesma gelatina ou HPMC (hidroxipropilmetilcelulose, no caso de cápsulas vegetais) usada na fabricação das cápsulas rígidas, sobrepondo-a na junção entre o corpo e a tampa da cápsula.
O processo é relativamente simples e segue os seguintes passos:
- A cápsula é ajustada em uma máquina, e sua junção entra em contato com uma roda que aplica uma pequena quantidade de gelatina ou HPMC líquido.
- A roda gira ao redor da cápsula, aplicando a solução aquecida de gelatina ou HPMC na junção.
- A cápsula selada é colocada em um suporte individual até que o material aplicado esfrie e forme um anel em torno do fechamento.
O resultado é uma cápsula hermética, que só pode ser aberta em condições específicas ou destruída para liberar seu conteúdo.
Uma vantagem adicional é que a banda de selagem pode ser personalizada com cores diferentes, permitindo que o produto seja alinhado à identidade visual da sua marca.
Selagem por Microspray
Esse método utiliza uma micro pulverização na borda superior do corpo da cápsula e no interior da tampa para criar o selamento. O processo completo é o seguinte:
- Uma solução hidroalcoólica é pulverizada na junção entre o corpo e a tampa da cápsula (quando fechada).
- Calor localizado é aplicado, reduzindo o ponto de fusão do material e promovendo a união das partes.
- A cápsula é deixada para secar à temperatura ambiente.
Este tipo de selagem requer supervisão rigorosa na etapa de aquecimento, que deve ser aplicado de forma localizada, exclusivamente na junção, para evitar deformações ou o surgimento de bolhas e irregularidades.
Fluído Selante
Este método consiste em aplicar umidade na área de junção entre o corpo e a tampa da cápsula, reduzindo o ponto de fusão da gelatina.
Normalmente, as cápsulas são submersas em um banho líquido e, em seguida, secas em uma câmara de leito fluido. Contudo, este procedimento caiu em desuso, pois exerce uma tensão excessiva sobre a cápsula, podendo causar deformações posteriormente.
Conclusão
A escolha do tipo de selagem para cápsulas recheadas com líquido deve considerar suas necessidades comerciais e capacidades técnicas. Independentemente do método, é essencial optar por uma solução que facilite a produção e o escalonamento, além de melhorar o apelo do seu produto e diferenciá-lo da concorrência.
A arte da coloração das cápsulas duras
A arte da coloração das cápsulas duras
Estudos demonstram que o consumidor julga um produto baseado num 90% na cor e mesmo assim, 85% de sua decisão de compra, depende deste atributo.
Isto demonstra que a eleição da cor para qualquer tipo de produto destinado ao uso ou ao consumo humano é fundamental, pois deste depende sua aceitação, compra e mesmo, o sentimento que transmite. Isto se conhece em marketing como a psicologia da cor.
A indústria farmacêutica não está isenta deste fenómeno, pelo que é vital saber eleger a melhor combinação de cores para o seu produto ou mesmo se é preciso acrescentar algum.
Personalização para cápsulas duras
As cápsulas duras, em especial as de gelatina, oferecem uma ampla gama de cores e acabados. Esta é uma das razões que as têm feito as favoritas do mercado, ao gerar grandes vantagens como:
- Fazer que o produto destaque com a possibilidade de dar cor tanto à tampa quanto ao corpo da cápsula
- Diferenciar os produtos da competência
- Usar a cor da marca no produto para favorecer sua identificação
- Melhorar a tomada dos medicamentos por parte dos pacientes, pois resulta mais simples tomar o medicamento azul, do que o metronidazol.
Mas além de conhecer as vantagens, se tem perguntado como se obtém a coloração das cápsulas duras?
Colorindo as cápsulas na planta de produção
Antes de revisar o processo da cor, se deve entender que as cápsulas duras se elaboram a partir de um material base, que pode ser gelatina ou HPMC (celulose vegetal) e que em princípio, está em forma líquida. Logo após, o material é tomado por umas máquinas que lhe dão a forma oval a cada parte da cápsula (tampa e corpo) e logo após, o esfriam até que endurece.
A cor faz parte da primeira etapa de produção das cápsulas e entra em cena quando a matéria prima está em forma líquida nos tanques de preparação. Nesse momento, agrega-se o corante e mistura-se até que esteja completamente homogêneo. Este processo faz que a cor mantenha uma alta uniformidade de um lote para outro, pois a adição da cor é sempre a mesma e por conseguinte, os resultados são muito consistentes.
Personalização além da cor
As cápsulas duras não só oferecem inumeráveis opções da cor, que mesmo adaptam-se à guia Pantone, mas que também oferecem diferentes acabados, para maior personalização. Estes acabados podem ser brilhantes, opacos ou metalizados.
Todos estes efeitos se geram da mesma forma que a adição da cor; no processo de mistura da matéria prima.
A cor exata para o seu produto
Na Farmacápsulas contamos com expertos coloristas que se dedicam a gerar as cores solicitadas pelos clientes. Quando a solicitação da cor não faz parte das opções padrão, o colorista mistura diferentes tons como o faria um artista, até encontrar a cor exata.
Esta cor aplica-se a uma película elaborada no mesmo material da cápsula, a qual envia-se ao cliente para sua revisão e aprovação.
Uma cor para cada necessidade
Até faz uns anos, as cores vibrantes e chamativas eram os mais populares tanto na indústria farmacêutica quanto na nutracêutica. Estas cores se obtêm a partir de corantes sintéticos de grau alimentício, que oferecem alta saturação e brilho.
Não obstante, as novas tendências de mercado, influenciadas pela procura de “o natural”, o orgânico e livre de conservantes, têm influenciado também o mundo da cor. É mesmo assim que as companhias têm procurado alternativas que permitam oferecer produtos naturais, encontrando a solução nos corantes de origem natural.
Os corantes naturais estão disponíveis para as cápsulas de HPMC e estão elaborados a partir de elementos como o carbono, o caramelo, as algas marinhas e as plantas. Devido a que se obtêm da natureza, não têm o mesmo grau de consistência do que os corantes sintéticos.
Cores que garantem tranquilidade
A partir de agosto do 2022, a União Europeia vetou o uso do dióxido de titânio (TiO2) como agente que produz opacidade para produtos destinados ao consumo humano. Este agente é usado amplamente na indústria alimentícia e farmacêutica para gerar a cor branca e para dar opacidade a outras cores.
Porém mercados como o norte-americano e o latino-americano ainda permitem o uso deste composto, a Farmacápsulas tem desenvolvido cores livres de dióxido de titânio, para satisfazer as necessidades de qualquer tipo de consumidor e garantir maior tranquilidade.
Conclusão
Agora que conhece as opções de personalização da cor para o seu produto encapsulado, é momento de eleger a cor que mais adapta-se a suas necessidades. Contate aos nossos expertos e solicite a sua amostra.
Por que a tecnologia de enchimento líquido é a melhor opção para o seu produto CBD
Por que a tecnologia de enchimento líquido é a melhor opção para o seu produto CBD
Na última década, a cannabis conquistou espaço no setor de produtos de autocuidado em nível global, facilitando sua comercialização. Isso gerou um boom de produtos derivados, levando diversos governos ao redor do mundo a olharem com mais aceitação e menos restrições para sua produção e legalização.
Segundo estimativas da Fortune Business Insight, em 2020, o mercado legal global de cannabis foi avaliado em cerca de 20,4 bilhões de dólares e espera-se que atinja 197,7 bilhões de dólares até 2028. Esse crescimento se deve à tendência de legalização dos produtos à base de cannabis, incluindo o canabidiol (CBD).
Atualmente, os mercados da União Europeia, América do Norte, Reino Unido e alguns países da América Latina abriram suas portas para os produtos de CBD, e cada vez mais países seguem esse caminho.
O que é o CBD e para que serve?
O canabidiol (CBD) é uma substância natural derivada da planta Cannabis sativa, que não é psicoativa nem psicotrópica e tem sido utilizada como complemento no tratamento da dor, inflamação, ansiedade, entre outras condições de saúde.
Nos Estados Unidos, o CBD já é aprovado para o tratamento da dor e de algumas condições médicas, como convulsões. Apesar de ser um derivado da maconha, não possui efeitos alucinógenos, ao contrário de outros compostos da mesma planta.
O CBD age sobre determinados receptores do organismo, da seguinte forma:
- CB1: Encontrado no cérebro, é responsável pela produção de hormônios, neurotransmissores e pela atividade dos neurônios.
- CB2: Localizado em órgãos linfoides como o baço e a medula, tem a função de gerar uma resposta contra infecções ou inflamações no corpo.
Quais doenças podem ser tratadas com produtos de CBD?
O uso e a comercialização de produtos de CBD variam amplamente dependendo do país e da legislação vigente. No entanto, as aplicações mais comuns incluem o tratamento das seguintes condições:
- Epilepsia
- Estresse pós-traumático
- Insônia
- Inflamações
- Artrite reumatoide
- Problemas de pele, como psoríase
Além disso, como o CBD tem uma composição naturalmente oleosa, sua aceitação é alta entre os pacientes, pois seu consumo é mais agradável em comparação com outros suplementos ou tratamentos.
Formatos de dosagem para produtos de CBD
Atualmente, os produtos de CBD são comercializados em dois formatos principais:
- Líquido em frasco: O paciente deve dosar o produto manualmente com um conta-gotas.
- Cápsulas de enchimento líquido: Podem ser cápsulas moles ou duras, contendo uma dosagem pré-determinada, o que evita o risco de superdosagem.
Além da facilidade de administração, as cápsulas líquidas apresentam outra grande vantagem: como o CBD fica encapsulado dentro de uma barreira de gelatina ou de origem vegetal, o paciente não entra em contato direto com o óleo, que tem um sabor amargo e pode ser desagradável.
Se a cápsula for dura, há ainda um benefício adicional: o cheiro característico do óleo de CBD (semelhante ao da maconha) não se espalha, garantindo um produto sem sabor e sem odor – uma opção ideal para qualquer paciente.
Vantagens na produção
As cápsulas duras para líquidos existem há décadas, mas os avanços tecnológicos recentes tornaram sua produção mais eficiente e acessível. Algumas das principais vantagens incluem:
- Produção rápida: Enquanto as cápsulas moles levam de dois a três dias para serem produzidas, as cápsulas duras de enchimento líquido podem ser fabricadas e seladas em um único dia.
- Menor risco de oxidação: Como não contêm plastificantes (ao contrário das cápsulas moles), as cápsulas duras minimizam a entrada de oxigênio, preservando melhor o conteúdo.
- Redução do desperdício de matéria-prima: Na produção de cápsulas moles, até 40% dos ingredientes podem ser desperdiçados. Já as cápsulas duras de enchimento líquido têm desperdício mínimo, otimizando os custos de produção.
Flexibilidade na escala de produção
Outro grande benefício das cápsulas duras de enchimento líquido para produtos de CBD é a facilidade de adaptação a diferentes volumes de produção. Isso é essencial para um mercado em crescimento, onde a demanda pode variar significativamente.
O processo de encapsulação líquida – ou, neste caso, o enchimento de óleo em cápsulas duras – pode ser feito nas próprias instalações do fabricante, utilizando as mesmas máquinas usadas para a produção de cápsulas de pó (com algumas adaptações). Isso permite a criação de lotes de teste menores, ajustando a produção conforme a necessidade do mercado.
Já as cápsulas moles possuem um processo de fabricação muito mais complexo, exigindo equipamentos específicos e de alto custo. Em 90% dos casos, a produção de cápsulas moles precisa ser terceirizada, o que aumenta custos, prazos e desperdício de matéria-prima.
Por isso, as cápsulas duras de enchimento líquido são a melhor escolha para fabricantes que estão ingressando no mercado de CBD – ou qualquer outro setor que exija formulações líquidas ou mistas. Esse formato permite um crescimento escalável, garantindo que a produção possa atender a demandas maiores no futuro sem precisar mudar o formato do produto.
Uma tecnologia versátil para uma indústria em ascensão
Atualmente, muitos países estão atualizando suas legislações para aproveitar as novas oportunidades da indústria do CBD.
Um exemplo disso é a Colômbia, que, apesar dos desafios regulatórios, já possui laboratórios especializados na comercialização de produtos de CBD para exportação, com receitas que ultrapassam 8 milhões de dólares em menos de dois anos. Esse número deve crescer ainda mais nos próximos anos.
As oportunidades no setor de CBD são altamente promissoras e melhoram conforme os governos reduzem suas restrições para esse tipo de produto. O segredo está em entrar no mercado o quanto antes, aproveitando as novas parcerias e oportunidades que surgem em cada região.
Um Mundo de Cor: Pigmentos e Corantes para Cápsulas
Um Mundo de Cor: Pigmentos e Corantes para Cápsulas
Em um mundo cada vez mais visual, a cor desempenha um papel crucial no sucesso de qualquer produto, incluindo os das indústrias farmacêutica e nutracêutica. Sua importância pode ser observada nos seguintes fatores:
- Identificação do produto e da dosagem: A cor facilita a diferenciação do produto, tanto no processo de fabricação quanto no momento da administração ou consumo do medicamento. Além disso, ao usar uma faixa de vedação, uma cápsula pode ter até três cores diferentes.
- Facilita a adesão ao medicamento: Os pacientes geralmente acham mais fácil lembrar de “tomar a pílula azul” do que lembrar o nome de um medicamento complicado.
- Estética do produto: Cápsulas coloridas podem disfarçar o conteúdo pouco atrativo do medicamento, incentivando seu consumo.
- Proteção contra a luz: Algumas fórmulas são extremamente sensíveis à luz, então optar por uma cor escura ou opaca pode proteger o princípio ativo de determinadas ondas de luz.
- Imagem da marca: A cor é uma das muitas opções de personalização para cápsulas, ajudando a fortalecer a imagem da marca e a diferenciar o produto da concorrência.
- Percepção do produto: Estudos mostram que as cores influenciam a percepção do consumidor tanto sobre a funcionalidade do produto quanto sobre sua qualidade.
Com isso em mente, fica claro que a escolha da cor para seu produto deve ser baseada em uma análise profunda de seus consumidores, do mercado e da concorrência. A seguir, apresentamos mais informações sobre os corantes disponíveis para cápsulas duras.
Os corantes devem ser de qualidade alimentar
Como as cápsulas são ingeridas por humanos, elas precisam atender aos mesmos requisitos que qualquer outro produto alimentício. Na maioria dos países, os corantes e pigmentos aprovados para cápsulas são os mesmos destinados ao consumo humano.
Corantes sintéticos: a opção mais comum
As cápsulas duras são, essencialmente, uma película de gelatina ou HPMC (hidroxipropilmetilcelulose) em formato oval. A adição da cor é feita quando a matéria-prima está no estado líquido, tornando a cor uma parte integral da cápsula, e não apenas um revestimento superficial. Por isso, a maioria dos corantes usados na fabricação de cápsulas duras são solúveis em água.
Os corantes sintéticos pertencem a diversas categorias, como corantes azóicos, indigoides, quinofitalonas, triarmilmetanos e xantenos. Muitos são derivados de óxidos de ferro, como óxido de ferro preto, vermelho ou amarelo.
A popularidade dos corantes sintéticos deve-se à sua capacidade de criar quase qualquer tonalidade de cor sem variações entre lotes, além de serem facilmente aplicáveis à gelatina ou ao HPMC.
As cápsulas duras da Farmacápsulas oferecem uma ampla variedade de cores, desde opções padronizadas até qualquer cor do guia Pantone. Assim, os clientes podem escolher entre mais de 80.000 combinações de cores e fazer com que seus produtos se destaquem.
A ascensão dos pigmentos naturais
Graças às tendências de sustentabilidade e à demanda por produtos com rótulos limpos, os pigmentos ou corantes naturais ganharam popularidade recentemente, especialmente na indústria nutracêutica. Esses pigmentos tornam os produtos ainda mais “naturais”.
Por essa razão, muitos fabricantes oferecem apenas suas cápsulas de origem vegetal com pigmentos naturais, garantindo que o produto encapsulado atenda a outros requisitos ou certificações, como livre de transgênicos ou com rótulo limpo.
Como o nome sugere, os pigmentos naturais são elaborados a partir de fontes naturais, como plantas. Fontes populares incluem dente-de-leão, carmim, clorofila, açafrão e carvão mineral.
Além de serem não tóxicos, não cancerígenos e amigáveis ao meio ambiente, os pigmentos naturais também possuem um alto valor nutricional. Isso ocorre porque, ao extrair a cor da fonte natural, os nutrientes presentes nessas plantas ou algas também são obtidos.
Dito isso, é necessário tomar algumas precauções ao trocar cápsulas com corantes sintéticos por cápsulas pigmentadas com corantes naturais. Primeiro, porque os pigmentos naturais provêm de fontes orgânicas, e o resultado da cor pode apresentar variações de um lote para outro.
Em segundo lugar, porque algumas tonalidades podem desbotar com exposição prolongada à luz ou aos raios UV, embora essa situação possa ser resolvida com a escolha adequada da embalagem.
Cápsulas com ou sem dióxido de titânio (TiO2)
Por décadas, o dióxido de titânio—um composto inorgânico que combina o metal titânio com oxigênio—tem sido usado na fabricação global. Esse composto gera uma cor branca atraente e, quando misturado com outros corantes, cria acabamentos opacos de alta qualidade.
Além de ser um excelente agente de opacidade, o dióxido de titânio suporta bem condições extremas de luz e calor, não interage com outros ingredientes e pode absorver luz UV. No entanto, estudos recentes questionaram sua segurança para consumo, levando organizações como a União Europeia a proibir seu uso em produtos destinados ao consumo humano (ativo desde agosto de 2022).
Apesar disso, outras entidades, como a FDA dos Estados Unidos, ainda consideram o dióxido de titânio seguro para o consumo humano, alegando que os estudos são inconclusivos.
Para atender à demanda de todos os consumidores, especialmente daqueles que buscam produtos com rótulos limpos, foram desenvolvidas opções de cor livres de dióxido de titânio. A Farmacápsulas não é exceção e agora oferece uma ampla gama de opções de cores para cápsulas de gelatina e HPMC sem esse composto.
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Razões pelas quais a tecnologia LFHC pode ser a mais adequada para o seu suplemento líquido
Razões pelas quais a tecnologia LFHC pode ser a mais adequada para o seu suplemento líquido
O mercado de suplementos alimentares tem crescido nos últimos 20 anos, e situações como a pandemia só ajudaram a impulsioná-lo. Segundo dados da Euromonitor International, o valor desse mercado em 2020 foi de aproximadamente 4,7 bilhões de dólares, apenas na América Latina.
Dentre esse mercado promissor, Brasil, Colômbia, Chile e Peru lideraram a lista de países com o maior número de usuários, com mais de 40% da população consumindo esse tipo de produto, sendo as mulheres de classe média o principal público.
Diante desse panorama, muitas empresas estão buscando conquistar uma fatia do mercado com seus produtos nutricionais, ao mesmo tempo em que tentam aprimorar os que já possuem para torná-los mais atrativos aos olhos dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes.
É aqui que entram as formulações líquidas e a possibilidade de utilizar a tecnologia LFHC (Liquid Fill Hard Capsule) para melhorar tanto a sua eficácia quanto o seu apelo comercial. Vejamos as razões:
Flexibilidade na formulação A tecnologia LFHC facilita a encapsulação de formulações que, de outra forma, seriam impossíveis ou muito difíceis de obter, como, por exemplo:
- Óleos naturais, como óleo de peixe, de alho ou de coco, eliminando a necessidade de utilizar excipientes sintéticos indesejáveis, especialmente na produção de suplementos naturais. O óleo de cânhamo e o Canabidiol (CBD) também podem ser encapsulados por meio da tecnologia LFHC em sua forma natural.
- Substâncias com sabores e odores muito fortes, como o CBD e o óleo de peixe. As cápsulas duras de duas peças, em geral, são muito eficientes para mascarar sabores e odores, constituindo uma alternativa custo-efetiva a outros formatos, como as cápsulas de gel.
- Substâncias com pontos de fusão elevados, como o óleo de coco. Essas formulações têm um excelente desempenho em cápsulas duras, que, ao contrário de outros formatos como as cápsulas moles, não permitem formulações com pontos de fusão superiores a 35°C. Por outro lado, as cápsulas duras suportam substâncias com pontos de fusão de até 80°C.
- Formulações com ingredientes incompatíveis, por meio da combinação de diferentes formatos de preenchimento. Por exemplo, é possível encapsular óleos com APIs em outros formatos, como microgrânulos, microcomprimidos e até mesmo cápsulas menores. Todos esses componentes podem ser encapsulados em uma única cápsula dura de duas peças.
- Compostos de alta potência que requerem uma menor quantidade de APIs. Além disso, a tecnologia LFHC requer menos excipientes do que comprimidos ou cápsulas preenchidas com pó e é um meio ideal para encapsular compostos sensíveis à umidade e oxidação, que não podem ser encapsulados em outros meios, como as cápsulas moles.
Eficiência do produto Do ponto de vista do consumidor, o principal benefício da tecnologia LFHC é que o uso de suspensões ou formulações oleosas aumenta a biodisponibilidade do suplemento, o que significa uma melhor e mais rápida absorção pelo organismo. Isso é especialmente importante para APIs com baixa solubilidade em água.
Além disso, o uso de formulações líquidas favorece a homogeneidade dos componentes em produtos de baixa dosagem, o que, por sua vez, aumenta a eficiência do produto.
Atração para o consumidor Graças às opções de personalização de cor e da faixa de selagem, além da possibilidade de impressão na cápsula, a tecnologia LFHC pode ser altamente atrativa para o consumidor. Além disso, suas múltiplas opções de cores e combinações permitem a criação de produtos diferenciados, que favorecem uma maior identificação com a imagem da marca.
Também é importante destacar que a tecnologia LFHC permite o uso tanto de cápsulas de gelatina quanto de cápsulas vegetais, aumentando o apelo do produto para diversos segmentos de mercado, como os consumidores vegetarianos ou veganos, que buscam suplementos sem ingredientes de origem animal.
Maior lucratividade A tecnologia LFHC possibilita um desenvolvimento de produto mais rápido do que outros formatos, como as cápsulas moles, pois com as cápsulas duras não é necessário formular a própria cápsula, e a escalabilidade é possível com equipamentos laboratoriais tradicionais.
Além disso, uma vez que a primeira etapa do desenvolvimento do produto é superada, a escalabilidade é linear. Quando o produto entra em produção, a tecnologia LFHC é muito mais rápida e menos complexa do que uma cápsula mole e tem outras vantagens, como a possibilidade de fabricação em ambientes úmedos.
Resumindo, a tecnologia LFHC é eficiente em termos de custo e tempo, o que, no final, se traduz em benefícios para sua marca, pois, afinal, tempo é dinheiro.
Na Farmacápsulas, contamos com uma área de desenvolvimento de produtos por contrato, preparada para assessorá-lo no desenvolvimento do seu produto LFHC.
Dicas de separação de cápsulas para reduzir tempo e desperdício
Dicas de separação de cápsulas para reduzir tempo e desperdício
Tem escutado alguma vez a frase de que menos é mais? Isto aplica não só para temas de desenho e arquitetura, mas também para áreas de manufatura em geral. Por exemplo, no processo de fabricação de cápsulas duras, os desafios da separação podem ser resolvidos em muitos casos, simplesmente com a redução da pressão do vácuo.
Desde Nossa equipe de serviço técnico, compartilhamos as seguintes práticas que lhe ajudarão a superar os problemas mais frequentes na separação das cápsulas, ao tempo que lhe permitirão reduzir o desperdício de material e o uso dos equipamentos:
- Aceder, revisar e controlar a pressão do vácuo na máquina de enchimento, em todo momento
- Cumprir com todos os requerimentos de vácuo do fabricante original
- Entender o funcionamento das cápsulas vazias
- Configurar e controlar continuamente as condições das máquinas
- Minimizar os efeitos das funções da máquina de enchimento para assegurar uma ótima operação geral
É possível separar o processo de enchimento das cápsulas em funções individuais da máquina para assegurar uma operação mais fluida e eficiente. Estas funções são: retificação, separação, enchimento, expulsão de cápsulas defeituosas, fechamento, expulsão e limpeza das ferramentas.
No primeiro passo, as cápsulas orientam-se na posição adequada e localizam-se na máquina, logo após vem a etapa de separação das cápsulas, onde aplica-se pressão de vácuo para separar a tampa do corpo. A separação considera-se exitosa, quando as tampas ficam localizadas na ferramenta superior e os corpos, se mantêm na ferramenta inferior, sem defeitos e antes de que a ferramenta avance até a estação de enchimento.
Uma separação defeituosa evidencia-se de múltiplas maneiras, mas a mais comum é quando as cápsulas não se separam e a máquina as expulsa. Não obstante, existem outros signos de problemas de separação como a perda de tampas ou corpos, a geração de furos, os defeitos nas pregas do corpo e outros. Estes problemas originam-se por uma errada configuração das funções de separação e geram diminuição da produtividade.
O indicador de vácuo e a válvula de alívio de pressão
Edwards Deming (engenheiro e assessor independente norte-americano) afirmou: “Não podes manejar o que não podes medir”. Isto é muito relevante para os processos de manufatura de cápsulas vazias, pois muitos dos problemas com os que se encontram os expertos em serviço técnico, estão relacionados o mal funcionamento da válvula de vácuo.
Carecer do correto funcionamento de dita válvula é como dirigir um automóvel na chuva com os para-brisas avariados. A visibilidade é mínima e a capacidade de reagir é limitada.
A maioria das válvulas industriais manejam um indicador de medição por barras ou polegadas de mercúrio e com o passo do tempo, os indicadores podem se ver obstruídos com partículas de produto ou simplesmente avariar-se. Quando isto sucede, devem substituir-se imediatamente, já que a sua função é permitir a configuração e medição adequada dos níveis de vácuo.
Uma prática comum, mas errada é operar o equipamento com toda a pressão de vácuo disponível, o que implica em problemas como a dificuldade de notar o surgimento de furos ou a que as tampas não se acoplem corretamente nos orifícios das ferramentas, o que faz que estas caiam sobre a tabela do equipamento.
Para ajustar adequadamente o vácuo numa linha de produção, os operadores devem reduzir a pressão de vácuo (usando uma válvula de alívio de pressão) até que não se apresentarm mais casos de falta de separação.
Logo após, o operador deve incrementar vagarosamente a pressão de vácuo até que consiga a separação completa, monitorando o indicador para se assegurar de não aplicar um excesso de vácuo nas cápsulas, que possa gerar danos.
Adicional a previr defeitos de produção, o uso de um indicador que funciona corretamente ajuda ao operador a solucionar situações indesejadas com maior confiança e rapidez. É comum ver operários medir ditas situações de maneira subjetiva como através da sensação de sucção das mangueiras ou pelo som que gera o fluxo do vácuo. Isto evita-se, com o correto funcionamento do indicador de pressão.
Cumprir todos os requerimentos de vácuo do fabricante original
Muitos problemas de serviço técnico originam-se por não contar com o nível de vácuo recomendado pelo fabricante da máquina. Em muitos casos, a bomba de vácuo não está configurada apropriadamente de acordo com o tipo de máquina.
Um excesso de vácuo pode gerar que as cápsulas não se acoplem bem na ferramenta; o qual também pode ocorrer quando a bomba está muito distanciada da máquina de enchimento, pois entre mais espaço exista entre a bomba e a máquina, menor será o nível de vácuo.
Ao medir o nível de vácuo no indicador da máquina de enchimento (não da bomba) deveria obter o nível recomendado pelo manual do fabricante do equipamento. Este nível pode diferir de uma marca para outra, devido às diferenças de desenho e capacidade.
A força necessária para abrir as cápsulas (denominada força de pre-bloqueio) diferirá de um fornecedor de cápsula para outro, pelas diferenças no desenho dos pinos. Outras flutuações adicionais na força de pre-bloqueio podem se apresentar com base nas variações dos processos de manufatura. Para prever estas diferenças, avalie os seus processos e se assegure de poder ajustar oportunamente o vácuo disponível tanto para o máximo quanto para o mínimo nível recomendado pelo fabricante do equipamento.
Tem que evitar as variações excessivas dentro do mesmo lote ou caixa de cápsulas, já que isto gera que os operadores tenham que ajustar constantemente entre cápsulas frouxas e apertadas que correm simultaneamente, o que ao final implica desperdício de cápsulas e material.
Expectativas do uso das cápsulas vazias
As cápsulas vazias datam de faz mais de 100 anos e, mesmo de que se têm realizado melhoras importantes no seu desenho, a estrutura principal segue sendo a mesma. As cápsulas antigas que sobrevivem ao nosso tempo mostram que as predecessoras das cápsulas modernas não contavam com cunhas de fechamento que ajudarão a garantir que a cápsula se mantivera fechada, nem tampouco cunhas de ventilação. Estas características são padrão na atualidade e obedecem a melhoras que favorecem o rendimento e o estocagem das cápsulas.
As expectativas atuais sobre o desempenho das cápsulas vazias estão mais altas do que nunca. Os equipamentos modernos conseguem encapsular pós, pellets, tabletes e líquidos a velocidades de 400.000 cápsulas por hora, e considera-se que o tempo disponível para a separação apropriada das cápsulas, é de tão só segundos, evidencia-se que tanto os equipamentos quanto as cápsulas modernas devem ter um desempenho superior.

As cápsulas vazias chegam à máquina de enchimento numa posição de pre-fechamento. As cunhas de fechamento são umas fendas pequenas de forma oval, localizadas no perímetro da tampa da cápsula, que sobressaem para o interior da tampa e geram um baixo nível de fricção da tampa com o corpo, o que mantém estas partes unidas, até que a cápsula é carregada e assentada na máquina de enchimento.
A força necessária para fazer o pre-fechamento deve ser firme, mas pela sua vez o suficientemente ligeira como para poder abrir a cápsula com os dedos. As cápsulas vazias que têm um pre-fechamento ligeiro permitem o uso de vácuo ao nível mínimo. É importante ter acesso a ajustes adicionais durante este processo, já que os equipamentos e sistemas podem acumular produto durante a linha de produção, o que pode afetar a separação.
Também é importante ter em conta que o tamanho correto da cápsula favorece a separação adequada das suas partes. Se o diâmetro da tampa é muito largo, por exemplo, pode gerar constrição quando ingresse na parte superior do equipamento, o que pela sua vez aperta o corpo, impedindo que este se separe corretamente da tampa. É como se pusesse um cinto muito apertado ao redor da tampa da cápsula, o que obviamente impediria que o corpo se separe desta.
Muito pelo contrário, se o corpo da cápsula é muito largo, põe uma pressão excessiva no interior da parede da tampa, causando fricção e impedindo a separação das partes.
A estocagem e o manejo das cápsulas também podem afetar a separação. Os fornecedores de cápsulas vazias devem fornecer a listagem de condições apropriadas de temperatura e umidade de cada caixa de cápsulas produzidas.
Uma variação aceitável de temperatura para cápsulas de gelatina é de 59 a 77 graus Fahrenheit ou de 15 a 25 graus Celsius. Para cápsulas HPMC (Hidroxipropilmetilcelulose), a variação adequada é de 59 a 86 graus Fahrenheit, ou de 15 a 30 graus Celsius.
Ez termos de temperatura, os problemas mais comuns são: estocar as cápsulas em depósitos que não contêm com a temperatura ambiente adequada ou deixar as cápsulas nas canouras das máquinas por tempos de inatividade demasiado prolongados. Se o seu equipamento vai ficar parado por mais de um par de horas, é preciso remover as cápsulas vazias e reposicioná-las num contêiner selado.
No espectro oposto dos problemas de separação, estão as cápsulas que se abrem antes de que ingressem na máquina de enchimento, conhecidas como peças frouxas. Estas partes usualmente são rejeitadas no processo de retificação, mas também podem ocasionar que os carregadores se enguiçam, o que obriga aos operários a deter o processo para limpá-los.
A baixa umidade também pode aumentar a quantidade de peças frouxas, devido ao incremento da eletricidade estática. As cápsulas vazias desempenham-se melhor quando a umidade na máquina de enchimento é superior a 35%.
Outros fatores que contribuem à geração de peças frouxas, é aplicar uma força de pre-fechamento muito fraca, manejar as cápsulas de forma brusca ou usar processos de transferência de cápsulas pneumáticos, com uma turbulência ou força excessiva.
Configuração e revisão de condições ótimas da máquina de enchimento
Quando as cápsulas passam do processo de retificação ao de separação, os dedos do carregador as empurram de arriba para abaixo, desde o bloco de retificação para a ferramenta. Antes de chegar ali, as cápsulas devem estar completamente verticais e posicionadas exatamente acima dos orifícios. Se as cápsulas entrarem em contato com o segmento superior antes de que ingressem nos furos, se fecharão e não poderão ser separadas. Ajustar os dedos do carregador horizontal de maneira frequente, resolve este problema.
Os segmentos superiores e inferiores que recebem as cápsulas do processo de retificação também devem estar alinhados e limpos para permitir que as cápsulas ingressem facilmente nos orifícios, se separando.
A distância entre as paredes da cápsula e o equipamento é de apenas uma milésima de polegada, pelo que qualquer discrepância causada por um errado alinhamento, por orifícios sujos ou por danos nas paredes da ferramenta, podem afetar o processo de separação.
Os segmentos superiores e inferiores deveriam estar sempre alinhados sem dificuldade nem partes frouxas. Para equipamentos que usam caixa de engrenagens para o movimento de torreta, é imprescindível realizar manutenções técnicas periódicas de alinhamento da ferramenta para assegurar que a posição dos segmentos esteja centrada a respeito às estações auxiliares durante o processo de traslado da torreta, especialmente desde a estação de fechamento da cápsula até a estação de separação.
A caixa de engrenagens pode se desviar do centro a respeito ao orifício da mesa, amiúde como resultado de um choque da máquina. Para revisar isto, é preciso alinhar os segmentos na estação de fechamento e ajustá-los no seu lugar, logo após deve-se passar a máquina por cada estação sucessiva até a estação de separação, se detendo em cada posição para se assegurar de que os pinos de alinhamento caiam no seu lugar.
Várias máquinas comerciais usam pinos de separação, o que ajuda a controlar a descida das partes da cápsula na ferramenta. A distância correta dos pinos é de 1/16 de polegada a 1/8 de polegada (1.5mm a 3mm), desde a ponta do pino até o domo do corpo das cápsulas, quando os pinos estão na sua posição mais alta. O espaço reduzido entre o pino e o corpo da cápsula ajudam a que a cápsula se libere da posição de pre-fechamento durante o processo de separação.
Como ajustar corretamente a altura dos pinos?
O primeiro passo é remover o segmento inferior da máquina de enchimento, deixando o segmento superior no seu lugar. Logo após deve-se carregar as cápsulas manualmente no segmento superior no estado original de pre-fechamento. Logo após deve-se posicionar o segmento sobre a estação de separação e rotar a máquina de maneira manual até que os pinos de separação estejam no ponto mais alto. Finalmente, com o segmento inferior removido, deve-se revisar e ajustar até obter a separação recomendada.
Este ajuste deve-se realizar no momento de cambiar os tamanhos das cápsulas e também quando mude o fornecedor de cápsulas vazias.
Estação de limpeza
As estações de limpeza têm evoluído amplamente ao longo dos anos. As versões mais antigas eram simples campanas de colheita de pó, pelas que os segmentos passavam rapidamente. Em contraste, as versões modernas incluem múltiplas configurações como por exemplo, o fato de que alguns pinos de limpeza são ocos e têm orifícios que proporcionam uma rajada de ar comprimido nos orifícios das ferramentas.
As máquinas também se podem programar para que gerem uma rajada de ar em cada movimento de repasse ou em intervalos de tempo programáveis. Em casos onde o material de recheio é difícil de manejar ou cola-se à ferramenta, se podem utilizar escovas de limpeza descartáveis que se estendem da ferramenta inferior à superior.
É preciso se assegurar de contar com um coletor de pó adequado para remover o pó frouxo durante a etapa de limpeza. Para a tecnologia de recheio líquido, vários equipamentos contam com sensores que detectam cápsulas faltantes e indicam à máquina para não liberar o líquido, o qual mantém limpa a ferramenta.
Finalmente, é recomendável se assegurar que a retificação das cápsulas esteja configurada adequadamente para permitir que estas separem-se de maneira uniforme, antes de introduzir o material de recheio. Também pode fazer pequenos ajustes ao vácuo proporcionado na linha de produção pois os componentes tendem a se encher de material de recheio. Se tem problemas com a separação das cápsulas ou com qualquer outra parte do processo de enchimento, se comunique com a equipe de serviço técnico do seu fornecedor de cápsulas vazias.
Colágeno “vegano”: oportunidades no mercado vegano e vegetariano
Colágeno “vegano”: oportunidades no mercado vegano e vegetariano
O colágeno é a proteína mais abundante no corpo, pois compõe os tecidos. Sua função é ajudar na união e firmeza dos tecidos conjuntivos, como músculos, tendões, ossos e cartilagens. Por esse motivo, o colágeno é conhecido por sua contribuição para o bom funcionamento desses tecidos, além dos benefícios para a elasticidade e hidratação da pele, unhas e cabelos, ajudando a retardar os sinais do envelhecimento.
Seu consumo é recomendado a partir dos 30 anos, quando o corpo reduz sua produção, resultando em rugas, ressecamento da pele e outros problemas degenerativos nos tecidos e tendões.
O colágeno é 100% de origem animal, pois é obtido a partir de tecidos e articulações de alguns mamíferos ou das escamas de peixes. Isso faz com que seja um produto inacessível para pessoas que seguem um estilo de vida vegano ou vegetariano. No entanto, há alguns anos, um “colágeno” vegano começou a ser comercializado, sendo ideal para esse público.
¿Como funciona o colágeno vegano?
O corpo humano produz colágeno em maior quantidade nos primeiros anos de vida e, de modo geral, quando é nutrido adequadamente. O chamado colágeno vegano tem como objetivo estimular a produção natural de colágeno no organismo. Portanto, não é um colágeno propriamente dito, mas sim uma combinação de enzimas, vitaminas e substâncias que auxiliam na produção dessa proteína.
Algumas das substâncias que compõem o colágeno vegano são:
- Vitaminas C, A e E
- Leveduras
- Zinco
- Antioxidantes
- Biotina
- Ácido hialurônico
- Extratos de frutas e vegetais
Benefícios do colágeno vegano
Assim como o colágeno tradicional, o colágeno vegano oferece diversos benefícios. No entanto, sua eficácia está ligada à capacidade do organismo de absorver os ingredientes responsáveis por estimular a produção de colágeno, o que depende da idade e do metabolismo de cada indivíduo.
Os benefícios mais conhecidos do colágeno vegano incluem:
- Aumento da energia
- Melhora do sistema imunológico
- Equilíbrio dos sintomas da alergia sazonal
- Melhora da qualidade do sono
- Redução da ansiedade
- Proteção do fígado
- Aceleração do processo de cicatrização
¿Por que produzir colágeno vegano?
Apesar de ser relativamente novo, esse produto tem sido amplamente aceito pelo público vegetariano e vegano, pois representa uma alternativa natural e oferece alguns benefícios que o colágeno tradicional não possui, tais como:
- Evita possíveis reações alérgicas a componentes de origem animal
- É ideal para consumidores preocupados com o bem-estar animal, pois não contém ingredientes de origem animal
- É mais econômico de produzir do que o colágeno tradicional
Além disso, o mercado vegano está entre os de maior crescimento e potencial no mundo. Em 2018, atingiu um valor de 14,8 bilhões de dólares e estima-se que chegará a 31,4 bilhões de dólares até 2026¹.
O segmento específico de suplementos nutricionais à base de plantas alcançou um valor de 4,2 bilhões de dólares em 2018 e espera-se que cresça para 7 bilhões de dólares até 2026².
O melhor formato para seu suplemento de colágeno à base de plantas
Tanto o colágeno animal quanto sua contraparte vegana estão disponíveis em diversas apresentações, como pó para misturar, comprimidos, cápsulas, gomas e até mesmo em formato líquido, pronto para consumo.
O formato mais adequado para seu produto depende de diversos fatores, incluindo sua composição, o segmento-alvo e os custos de produção.
Os melhores produtos contêm vitamina C, pois esse ingrediente auxilia na síntese natural da proteína pelo organismo. Se o objetivo do consumo for puramente estético, recomenda-se a inclusão de vitamina E, A e antioxidantes.
Independentemente da composição do produto, a recomendação é escolher um formato que favoreça a absorção, o que ocorre mais rapidamente em formulações líquidas.
O colágeno vegano líquido ainda não é o formato mais popular, com poucas marcas oferecendo o produto em conta-gotas ou sachês de dose única. Essas opções costumam ser mais caras e menos comuns no mercado.
Felizmente, existe uma alternativa mais acessível para embalar o colágeno vegano em formato líquido: a cápsula dura de preenchimento líquido.
Vantagens do colágeno vegano em cápsula de preenchimento líquido
As cápsulas duras de preenchimento líquido combinam o melhor dos dois mundos: a praticidade e o custo-benefício de uma cápsula dura, com a eficácia das formulações líquidas.
Os líquidos possuem maior biodisponibilidade do que comprimidos ou pós, o que significa que são mais facilmente absorvidos pelo organismo e entram na corrente sanguínea mais rapidamente.
Além disso, com a versão vegetal dessas cápsulas, feitas a partir de HPMC (hidroxipropilmetilcelulose), elimina-se o risco de interferir na dieta vegana ou vegetariana.
Outro benefício das cápsulas duras de preenchimento líquido é que elas estão disponíveis em uma ampla variedade de tamanhos, permitindo ajustes na dosagem de colágeno conforme as necessidades nutricionais do consumidor ou do segmento-alvo.
Já os suplementos em pó possuem uma dose única, que precisa ser administrada da mesma forma para todos os consumidores. Se um indivíduo precisar de uma dose menor, precisará utilizar apenas parte do produto, correndo o risco de contaminação ou desperdício do restante.
Além disso, a produção de cápsulas duras de preenchimento líquido pode ser mais rápida e eficiente em termos de custos do que outros formatos. No caso de pós e comprimidos, a mistura dos ingredientes secos pode exigir várias etapas até atingir a homogeneidade desejada.
Com uma formulação líquida, por outro lado, os ingredientes secos são misturados a um excipiente líquido em um único passo, evitando a dispersão dos componentes secos que ocorre na fabricação de comprimidos, o que reduz o desperdício.
Comparadas às cápsulas moles, as cápsulas duras de preenchimento líquido também são mais vantajosas em termos de custos, pois podem ser produzidas nas próprias instalações do fabricante, utilizando as mesmas máquinas de encapsulamento de pós. Já as cápsulas moles exigem equipamentos específicos, o que geralmente torna mais viável terceirizar a produção, implicando no compartilhamento da formulação com terceiros.
O colágeno vegano é uma excelente alternativa ao colágeno tradicional e um produto altamente atrativo para o crescente mercado vegano e vegetariano. Portanto, vale a pena analisar todas as possibilidades de produção e formatos, lembrando que a concorrência nesse segmento está aumentando. Para se destacar, é fundamental oferecer um produto que não seja apenas custo-eficiente e rentável, mas também diferenciado e atraente para o consumidor.